Ojeriza do Amor
Acorda, acorda, espírito ingênuo.
Acorda do sonho, do sonho do amor.
Acorda que tarda a epifania:
O que há de real é somente o torpor.
Sonha, sonha, espírito inquieto.
Sonha outra vez, que ela deixa o frescor
Da pobre esperança na vaga promessa
De ver-te caído, ao deleite da dor.
Acorda, acorda, espírito ingênuo.
Acorda do sonho, do sonho do amor.
Acorda que tarda a epifania:
O que há de real é somente o torpor.
Sonha, sonha, espírito inquieto.
Sonha outra vez, que ela deixa o frescor
Da pobre esperança na vaga promessa
De ver-te caído, ao deleite da dor.
(BBPQDT)